10 de janeiro de 2010

Boa e velha fórmula Disney

Tudo o que sai dos estúdios Disney sempre foi motivo de celebração pra mim. Desde pequena quando via e sonhava com os príncipes das histórias clássicas, tenho minha princesa, príncipe e conto de fadas predileto. Tenho também minhas trilhas Disney favoritas.Enfim, para mim , Disney é sinônimo de sonhos. Fui ver a nova animação do estúdio, "A princesa e o sapo" (The princess and the frog, EUA 2008).

Tiana é a primeira princesa negra da Disney, é pobre e tem uma família muito unida. Tem também uma amiga, Charlotte, rica, mimada e divertidíssima. No novo conto, o reino encantado cede lugar ao bairro French Quarter, em Nova Orleans o berço do jazz. A princesa indefesa é uma trabalhadora viciada que junta cada centavo para realizar seu sonho de abrir o próprio negócio. O príncipe é um sapo falido e a bruxa agora é um feiticeiro de vudu.

A fórmula é a mesma criada pela própria Disney, mas que nunca envelhece. A trilha sonora é deliciosamente embalada pelo jazz, há coreografias, cores, bichinhos falantes e a grande moral da história. Enfim, diversão para toda família. Nota: o príncipe é um figurão rs!

O mais legal é que, em tempo de animações 3D quando as crianças ficam enfeitiçadas por desenhos japoneses, a Disney voltou ao bom e velho traço 2D, o desenho "normal" que consagrou o estúdio há muitos anos atrás.Em sua jornada, nossa heroína faz vários amigos, um mais divertido que o outro. O longa trata de sonhos, da importância de sonhar por mais feia que esteja a situação. De se conhecer, de se saber o que quer e correr atrás dos objetivos. Tudo de bão!

Recomendado. Como eu disse, Disney é sinônimo de sonhos.
beijos

7 de janeiro de 2010

Sobre meninos e lobos

Estava no domingão em casa quando minha mãe disse que queria ver um filme. Mas ela queria algo que prendesse sua atenção, que a fizesse ficar vidrada na telinha, bolando mil teorias e tudo mais. Fui dar uma olhada no que tinha disponível em minha querida coleção e lancei mão de uma obra de Clint Eastwood, “Sobre meninos e lobos” (Mystic River, EUA 2003). Já tinha visto há longa data esse filme mas mamãe ainda não , portanto, resolvi acompanhá-la.

Tenho que dizer que esse filme deveria estar aqui no Cineopses há eras, mas ... acontece né. A trama conta a história de três amigos de infância Jimmy (Sean Penn), Sean (Kevin Bacon) e Dave (Tim Robbins), têm suas vidas alteradas devido a um fato ocorrido na infância. 25 anos depois eles se reencontram para desvendar o mistério que envolve a morte da filha mais velha de Jimmy. Sean é agora um detetive encarregado das investigações. Jimmy se transformou no “dono do bairro” e Dave é um cara pacato que todos julgam como “lélé”.

Essa tragédia da infância é o que dita todas as ações na vida dos três, o filme envolve a gente no mistério e permite milhares de interpretações até seu desfecho. O longa é baseado no romance de Dennis Lehane e tem a sempre competente direção de Clint Eastwood , que assina também a produção e a trilha sonora. O cara é sensacional.

A minha mãe nem respirava se a gente não lembrasse. Devo dizer que o filme prende, não é cansativo nem cheio de teorias mirabolantes para justificar o que vai acontecendo durante os 137 minutos de duração. Há personagens coadjuvantes que são fundamentais para o filme. A participação de Marcia Gay Harden como esposa de Tim Robbins é louvável. Ela traz um misto de loucura, desconfiança e tristeza à sua Celeste que não dá pra imaginar o filme sem ela. Laura Linney e Laurence Fishburne mandam muitíssimo bem também!

Super indicado se você quer se prender à uma história e bolar desfechos. Além de trazer todo mistério e clima de investigação, o filme aborda delicadamente relações como amizade e família. A mesmo tempo que a amizade pode ser um laço inquebrável entre as pessoas, pode ser também algo frágil , condenada por uma ação impensada. A mensagem é: Como uma decisão pode mudar pra sempre a sua vida.

Enfim, confiram e voltem para contar. Ah, não posso deixar de registrar minha “admiração” por Sean Penn. Tudo que o cara faz é bem feito (só os casamentos dele que não né, mas isso são outros 500). Papéis cada vez mais diversificados com interpretações ótimas. Palmas pra ele!

Ah, a dona Rosa adorou a indicação! Ponto pra mim!

beijos

20 de dezembro de 2009

Magia Disney em S.Paulo

Mágico! Essa é a única palavra que cabe para descrever as emoções de domingo pela manhã. Contextualizando: Parada Disney em Santana. Levei minha sobrinha e meu primo para ver esse desfile que trouxe carros com principais personagens da Disney, aqueles que nos encantaram na infância e encantam ainda, no meu caso pelo menos exercem o mesmo fascínio que anos atrás. O dia estava quente pra burro, o lugar cheio que crianças afoitas, um calor do cão, o cansaço gritando. Tudo isso incomodou até a hora que aquela famosa músiquinha que inicia todas as produções da Disney (quando aparece aquele castelo) começou a tocar.

Histeria total, gritos das crianças, a Helena (minha sobrinha de 3 aninhos) estava em meus ombros e não parava de gritar, não sei o que doía mais, meus ombros ou meus ouvidos. Para abrir o desfile um carro com Pato Donald e Margarida, lindos acenando e levando a galera à loucura!Logo atrás deles talheres anunciavam o casal mais sensacional do estúdio: A Bela e a Fera. Quem me conhece sabe que adoro esse desenho e confesso que não pude conter as lágrimas. É uma coisa de outro mundo (sim eu tenho consciência de que são atores) mas a magia que cerca tudo relacionado a Disney é irresistível.

Sei também que isso não é nada comparado ao parque em Orlando (2010 aí vou eu!!) mas o momento era ainda mais especial porque muita gente ali nunca poderá ir até a Disney mas todos puderam ,por 1h30 aproximadamente, se encantar com personagens que fizeram e fazem parte dos sonhos infantis , estavam por lá Mogli, Pinóquio, A pequena Sereia, Tinkerbell e as fadas (lindas!), Toy Story, as vilãs dos desenhos (Cruela, as bruxas, as hienas) Alladin e Jasmim, Pooh e seus amigos, capitão Jack Sparrow, Peter Pan e Wendy, capitão Gancho e seus piratas,Timão e Pumba,um carro especial que era um castelo com as princesas e seus príncipes: Branca de Neve, Cinderela e a bela adormecida que além de seu amado trouxe também suas amigas Fauna, Flora e Primavera, Lilo e Stitch e High School Musical.

Todos os carros acompanhados de cantores que cantavam os temas principais dos filmes ajudavam ainda mais a criar essa atmosfera incrível.Não tinha um ser vivo calado quando ouvia "necessário, somente o necessário, por isso é que essa vida ou vivo em paz" ou "hakuna matata, é lindo dizer , hakuna matata e vai entender".Foi tudo lindo, apesar da muvuca, e devo dizer minha gente que pra quem, como eu, é tarado por desenhos animados , curtiu e muito o momento, com direito à orelhinhas de Minnie e tudo.Como eu disse, foi mágico.

15 de dezembro de 2009

Talvez não seja um divórcio, apenas um tempo!

Alguns freqüentadores desse ilustre blog devem ter percebido que eu estou ausente nas postagens. Essa situação tem me incomodado e fez com que eu tomasse uma decisão: pedi o divórcio para a sócia, *rs. Na verdade eu comentei com a Leila que queria me dedicar também a outro projeto (que não aborda cinema), que estava me sentindo mal por não estar atualizando o blog da forma como eu gostaria e que estava inclusive um pouco desanimada. Ela não assinou o papel do divórcio, mas me concedeu um tempo, ou seja, minhas opiniões sobre filmes não estarão expostas por aqui nos próximos tempos.
Não vou abordar os motivos que me fizeram tomar essa decisão. Sinto que é o mais justo comigo e com os leitores (calma minha gente, não estou me sentindo a última coca-cola do deserto). Sou do tipo de pessoa que não gosta de começar um livro e parar pela metade, mesmo sendo o livro mais chato dos últimos tempos eu vou até o fim. A minha curiosidade me obriga. Isso vale também para filmes. Inclusive me recordo de uma ocasião em que fui ao cinema e escolhi aleatoriamente uma película, sem nenhuma pretensão e foi um dos piores filmes que já assisti. Chama-se Ben - O Rato Assassino (1972/EUA e Japão/Phil Karlson), é claro que com esse nome ridículo eu não deveria esperar nada, mas foi pior que a minha pior expectativa e eu fiquei na sala até os créditos finais.

Em compensação, na última semana eu tive o imenso prazer de assistir Julie e Julia (2009/Nora Ephron). O filme estreou recentemente e conta duas histórias reais de mulheres que deram um novo rumo para a vida que levavam através da culinária. O filme é encantador, as atuações são bárbaras e você sai do cinema com uma vontade imensa de degustar um delicioso prato, preparado com muito capricho. Hummm essa indicação meu deu fome.
Acho que por hoje é só! Meu conselho no momento é que continuem apreciando os deliciosos textos postados por Leiloca.


Obrigada e beijos, Bruna
Como diz Guilherme Arantes: ”adeus também foi feito pra se dizer, bye, bye, so long, farewell”.

7 de dezembro de 2009

Um viva para elas!

Quem nunca se derreteu com um filminho beeeem bobinho na sessão da tarde? Quem nunca suspirou ao ver a mocinha sofredora terminando a história nos braços de um bonitão cafajeste que se endireitou? Quem aí não desejou, ao menos um vez na vida, estar no lugar de algum protagonista das tão incompreendidas comédias românticas? Pois é minha gente, não há nada mais bacana que uma boa CR ou comédia romântica para os íntimos. É o genêro que cai bem em qualquer hora, não importa com quem estamos, não importa se a sala está cheia de parentes, amigos, homens, mulheres, enfim, é pau pra toda obra. Eu sempre achei que, apesar dos pesares, não é tão simples ser protagonista de CR. aí você vai me dizer "qualé, é muito baba, fácil pra caramba" e eu replico "na na ni na não". Estrelar uma CR requer carisma e simpatia além do indispensável talento cômico. Não dá pra dizer que ser o mocinho significa ganhar os telespectadores. Nada disso!

Não tem nada mais chato do que as pessoas que adoram comparar esse gênero com dramas premiados ou épicos memoráveis. Na boa, a gente não pode criticar uma produção como Um lugar chamado Notting Hill como chata ou sem graça, baseado em filmes como " Dúvida ou O Leitor" pelo amor de Deus né!

Uma boa CR não tem intenção de levar um Oscar e sim ser leve,cativante, despretenciosa and so on. Além de uma história fofa tem também uma boa trilha sonora e um casal ternurinha que convence. Mas isso também não é fórmula ok, tem muita CR por aí manchando a categoria.

Eu ainda acho que esse gênero é incompreendido e quem gosta geralmente é acusado de "gostar de filmes de menininhas" ou " lá vem ela com outro filme abacaxi" e por aí vai (experiência de caso minha gente).

Aos amantes desse tipo de filme, meus parabéns! Aos que ainda relutam em se render ao charme dessas produções, meu pêsames e um aviso: Cedo ou tarde você vai baixar a guarda e entrar para o fã-clube da CR.

beijos