Gente, eu preciso compartilhar.
Recentemente, enquanto viajava de avião, assisti um filme naquela telinha micro que tem no banco do passageiro da frente. Eis que estava sem áudio e com legenda em inglês. Mas como tinha um fator interessante, que conto logo mais, euzinha aqui resolvi assistir tudinho e gargalhar em alto e bom som (mesmo sem o som). Ah, tem um fator importante, não tenho mega master fluência em inglês, logo concluí que a comédia era realmente engraçada e o fator decisivo para que eu a assistisse era o personagem principal: Jim Carrey.
Recentemente, enquanto viajava de avião, assisti um filme naquela telinha micro que tem no banco do passageiro da frente. Eis que estava sem áudio e com legenda em inglês. Mas como tinha um fator interessante, que conto logo mais, euzinha aqui resolvi assistir tudinho e gargalhar em alto e bom som (mesmo sem o som). Ah, tem um fator importante, não tenho mega master fluência em inglês, logo concluí que a comédia era realmente engraçada e o fator decisivo para que eu a assistisse era o personagem principal: Jim Carrey.
Tenho que assumir que sou fã dele e sei que é um clichê assistir comédias americanas do Jim Carrey, que faz caras e bocas all the time, mas pra mim ele já provou que é bom ator (daqueles que cantam, dançam sapateiam e ainda fazem suspense e drama). O filme em questão é Sim Senhor (Yes Man / EUA-Austrália/ 2008/ Peyton Reed) e ontem eu o aluguei para assisti-lo “de verdade”.
Jim Carrey faz o papel de Carl Allen, um cara meio desiludido e chato, divorciado de um matrimônio que durou 6 meses, tem um emprego em um banco naquele estilo corporativo ao extremo, vive locando filmes e ignorando chamadas dos amigos no celular, só pra não ter que falar com ninguém.
Eis que um amigo o convida para um tipo de culto de auto-ajuda, que tem como filosofia dizer SIM para tudo que aconteça ou te ofereçam. Carl participa desse evento e passa a dizer SIM a tudo, sem exceção. Pausa para observação: a cena em que ele está nesse encontro do SIM, é muito boa, o ator consegue transmitir muito bem aquela sensação que temos quando vamos a um lugar e não sabemos muito bem o que estamos fazendo ali, uma mistura de vergonha com quero ir embora agora.
Ao adotar a filosofia, a vida de Carl começa a mudar completamente e ele faz coisas que antes do SIM seriam impensáveis, como dar carona a um mendigo, aula de violão, de coreano, é promovido no trabalho, salta de bungee jump, organiza um chá de cozinha, conhece uma bela garota por quem se apaixona, a Allison (Zooey Deschanel), e por aí vai. Pausa para observação dois: O que é aquele chefe dele? O cara é o mais nerd de todos, chega a ser dolorido de tão cômico. Eu tive vergonha alheia em toda cena que o cara aparecia.
Com o passar do tempo, Carl percebe que dizer sim a tudo é um pouco cansativo e pode até ser prejudicial para sua vida e precisa sofrer um pouco para descobrir que o equilíbrio é o que faz a diferença.
Tem um outro momento que é ridículo, quando o casal - ah tinha esquecido de comentar, ele e a Allison fazem par romântico - os dois entram no aeroporto e compram passagem para o primeiro voo que está saindo, no caso era para o estado americano de Nebraska. O lugar parece uma cidade do interior e eles conseguem se divertir com tudo, como um passeio ao museu do telefone, uma visita em uma avícola, e até participam da torcida de um time vestidos e pintados de forma engraçada demais (repare na foto deste post). Quando disse que a cena é ridícula, não é pelo lado negativo, pelo contrário, mostra muito bem que quando queremos podemos transformar as coisas banais em legais e engraçadas. É aquela coisa de saber rir de si mesmo.
O interessante é perceber como uma simples mudança de atitude pode fazer com que as coisas melhorem na vida de uma pessoa. É óbvio que ninguém vai sair por aí dizendo YES para tudo e todos, ainda temos um pouco de noção, mas acredito que o simples fato de olhar a vida de uma forma um pouco mais positiva pode ajudar e abrir muitas portas. Ainda quero fazer um teste, calma pessoal, não vou dizer SIM a tudo - mesmo porque, morando em São Paulo, eu teria que andar com no mínimo R$100 na carteira para distribuir aos inúmeros pedintes da cidade diariamente -, mas sei lá, vou pelo menos anotar quantos “sim e não” eu digo em um dia e tentar fazer um balanço. Será que se a maioria das respostas fossem positivas de fato coisas boas aconteceriam? Ou o que importa mesmo é a maneira como encaramos a vida?
Ainda não sei, algum leitor se habilita a fazer o teste?
A propósito, o filme tem um fato curioso, é baseado em um livro de Danny Wallace, um jornalista e produtor britânico que respondeu sim a toda e qualquer questão ou proposta que lhe foi feita durante seis meses, essa experiência virou livro. Peço que se algum frequentador desse espaço já tenha lido a história, compartilhe as impressões conosco.
É isso aí pessoal, vamos ser mais YES!
Bjos,
Bruna
Nossa, tinha até me esquecido como era demorado escrever um post, *rs.
2 comentários:
YEEEESSSSSS!!!!!!!
Nossa se adotar essa tática aqui nesse país e com a nossa realidade vixe...
Assisti por causa da indicação do blog e achei o filme muito legal.
Além do fato de ser uma comédia com Jim Carrey - que, na minha opinião, não tem pra ninguém - fala muito bem de uma realidade que a gente nem se dá conta direito. O "não" a gente sempre tem, conquistar e aceitar as consequências de um "sim" é uma aventura a que poucos se dão o direito.
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