7 de novembro de 2009

Coco merecia mais


Faz tempo que não apareço por aqui.

Mas vamos lá, hoje serei breve e a minha proposta é postar textos menores e mais objetivos, assim não fico completamente ausente.

Fui assistir cheia de empolgação e expectativa o filme Coco antes de Chanel (Anne Fontaine/2009/França) e o que eu esperava era um grande filme sobre uma grande história. O que eu encontrei foi uma grande história para um filme.

Gabrielle Chanel é referência quando se fala em moda, inclusive para os leigos. Quem não conhece a história dela já ouviu falar com certeza do império Chanel e dos altos custos dos produtos da marca. Pois bem, pra mim, essa mulher que não nasceu em berço de ouro, é muito mais que isso: ela permitiu estilos jamais pensados na época (estamos falando de 1920), trouxe mais liberdade na vestimenta feminina e criou modelitos que até hoje estão em alta. Ou seja, ela não copiava, e sim criava, com todo o bom gosto que tinha.

Mas o filme é bastante limitado e mostra apenas uma coitada que por falta de dinheiro improvisava modelitos e teve a sorte de encontrar um homem rico que a ajudou com sua primeira loja. Alguns trechos até são interessantes, exemplo em uma viagem que ela faz para praia e vê pescadores com blusas listradas, ela traz esse estilo para o dia a dia e talvez tenha sido pioneira no que chamamos hoje de modelo marinheiro.

É isso pessoal, essa foi minha impressão. Aguardo comentários.

Bjos
Em tempo, como sempre a Audrey Tautou mostra a que veio e na minha modesta opinião ela é uma das melhores atrizes no momento.

2 comentários:

Leila Ferraz disse...

sucesso amiga!
Ainda não vi esse filme, mas adorei a proposta de textos mais curtos, juro que vou tentar, prometo rs rs rs

beijos

Unknown disse...

A sua crítica me faz lembrar a injustiça que fizeram com a Frida Kahlo no filme biográfico. Assistindo ao filme parece que a Frida vivia na sombra do marido, o não menos genial, Diego Rivera. Quando na verdade ela foi muito mais do que isso, uma excelente artista e forte mulher que lutava, por meio da sua arte e ideais, pelos direitos das mulheres e dos oprimidos.