Vamos lá, no domingo estava querendo repetir alguma película. Estava muito cansada e não queria pensar muito sobre que novidade incluir em meu arquivo cerebral, então optei por um filme repetido mesmo.
Olhando meus filhotes me lembrei do sotaque fabuloso de Michael Sheen. Não era hora para vê-lo de lobisomem (não que eu não goste - adooooro) então fui pra uma coisinha mais... séria!
Enfim, lá estava eu acompanhando a entrevista do século (pode dizer que é exagero, eu aguento) Frost/ Nixon (Frost/Nixon, EUA/ Reino Unido e França, 2008) . Tudo bem que, na época do Oscar esse filme foi cansativamente explorado, o diretor Ron Howard exageradamente louvado, mas ele ainda não tinha pintado por aqui né. Nada melhor que uma história dessas em tempos de atos secretos no nosso super transparante senado.
Pra quem ainda não sabe, eu adianto a história. O filme foca a entrevista que o apresentador inglês David Frost (Michael Sheen) fez com o então mais novo ex-presidente americano Richard Nixxon (Frank Langella) .O moço havia renunciado há três anos, se mantido em silêncio apesar de toda revolta do povo, das acusações de que ele havia rompido com o modelo de governo americano e blá blá blá. Tinha também a questão de Watergate que ainda estava sem explicação. Um belo dia, no verão de 1977 nosso simpático Frost decidiu que entrevistaria Nixon. Lembrando que o presidente era um cara sábio, habituado a dar entrevistas para os mais diversos jornalistas , então quando Frost fez o convite ele nem se preocupou ou sequer imaginou que passaria por qualquer saia justa. Afinal, era "apenas" um apresentador inglês. Na verdade nem a equipe de Frost, estava botando muita fé no cara. Afinal ele era bom com a platéia e não em colocar gente grande contra a parede!
Olhando meus filhotes me lembrei do sotaque fabuloso de Michael Sheen. Não era hora para vê-lo de lobisomem (não que eu não goste - adooooro) então fui pra uma coisinha mais... séria!
Enfim, lá estava eu acompanhando a entrevista do século (pode dizer que é exagero, eu aguento) Frost/ Nixon (Frost/Nixon, EUA/ Reino Unido e França, 2008) . Tudo bem que, na época do Oscar esse filme foi cansativamente explorado, o diretor Ron Howard exageradamente louvado, mas ele ainda não tinha pintado por aqui né. Nada melhor que uma história dessas em tempos de atos secretos no nosso super transparante senado.
Pra quem ainda não sabe, eu adianto a história. O filme foca a entrevista que o apresentador inglês David Frost (Michael Sheen) fez com o então mais novo ex-presidente americano Richard Nixxon (Frank Langella) .O moço havia renunciado há três anos, se mantido em silêncio apesar de toda revolta do povo, das acusações de que ele havia rompido com o modelo de governo americano e blá blá blá. Tinha também a questão de Watergate que ainda estava sem explicação. Um belo dia, no verão de 1977 nosso simpático Frost decidiu que entrevistaria Nixon. Lembrando que o presidente era um cara sábio, habituado a dar entrevistas para os mais diversos jornalistas , então quando Frost fez o convite ele nem se preocupou ou sequer imaginou que passaria por qualquer saia justa. Afinal, era "apenas" um apresentador inglês. Na verdade nem a equipe de Frost, estava botando muita fé no cara. Afinal ele era bom com a platéia e não em colocar gente grande contra a parede!
A verdade é que, quando a câmera foi ligada uma batalha se travou entre esses dois "monstros". Cada um foi se revelando, incertezas, certezas, medos, desconfortos, enfim uma infinidade de coisas e no fim, para surpresa de todos, Frost conseguiu revelar um Nixon que nenhum outro havia conseguido mostrar.
Mas vamos aos fatos. Na equipe de Frost havia um escritor americano que já tinha publicado 4 livros sobre o presidente. Normal. Ele era o responsável pelas pesquisas sobre Nixon, sobre a política adotada, os atos e tudo mais. Eu fiquei até com vergonhas quando vi a paixão com a qual o James Reston (Sam Rockwell) fala sobre a política instaurada em seu país. A vontade do cara é matar o Nixon, ele estava simplesmente revoltado com o fato do presidente ter envergonhado o sistema político americano.
Mal sabia ele que, certo sr. Bush ainda viria a envergonhar ainda mais a nação americana. Enfim, o cara revoltado com isso e a gente nem se espanta com as barbaridades dos nossos governantes por aqui.
Mal sabia ele que, certo sr. Bush ainda viria a envergonhar ainda mais a nação americana. Enfim, o cara revoltado com isso e a gente nem se espanta com as barbaridades dos nossos governantes por aqui.
Caracas , por isso a minha vergonha, como foi que chegamos à esse ponto? O pior é que, nem sequer conseguimos ânimo para pensar em revolta... perdemos completamente a fé e a esperança na restauração da política brasileira. Uma pena já que nosso País é um lugar sensacional. Não temos tragédias naturais (salvo algumas) porque as tragédias são eleitas a cada quatro anos né, vão direto se sentar nas cadeirinhas confortáveis do senado, das prefeituras, das câmaras... imaginem!
Será que o Sarney em frente ao Frost, revelaria finalmente toda a podridão do senado? Será que o Frost seria tão perspicaz ao ponto de arrancar algumas verdades do cara de pau do Sarney? Será que ao menos, ele teria a decência de se sentir desconfortável com alguma questão?
Sei lá, mas do jeito que a coisa anda, nem um super David Frost conseguiria nada dessa corja... triste, mas verdadeiro.
Esse é só um aspecto interessante do filme gente boa, eu vou ser repetitiva e dizer que super vale a pena conferir.
Ah, mais uma coisa, os atores nos papéis principais são os mesmos que fazem a peça que leva o mesmo nome. E esclarecendo, o Michael Sheen não tem qualquer parentesco com o Charlie Sheen rs rs rs
beijocas
2 comentários:
Meninas, ainda não vi o filme, mas depois do comentários de vocês vou correr pra conferir.
Bjo,
Robson
Leiloca, concordo com tudo o que você escreveu.
A política desse país é cercada de escândalos, um após outro.
Acredito que se houvesse investimento em educação, daqui alguns anos poderíamos esperar um futuro melhor. Mas não, o descaso com o povo é tamanho que as escolas públicas não ensinam nem a ler direito, que o diga pensar.
Bom, o ano que vem temos eleições, vale levantar a bandeira de que o voto ainda é uma de nossas poucas armas.
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