27 de novembro de 2007

Uma aventura bem gelada .......


Lá vamos nós em mais uma estória. Dessa vez farei uma viagem ao maravilhoso mundo infantil, é isso mesmo que você leu!

Vida de estudante não é fácil, principalmente quando se trata da faculdade, quase não temos tempo pra nada, são textos pra ler, trabalhos pra fazer e sem contar nas infinitas provas.

Dia desses a professora Regina de Teoria e Prática de texto nos passou um trabalho pra fazer sobre filmes infantis, na verdade era para analisar o discurso dos filmes, já que estávamos estudando esse assunto.

Então pensei, vou falar sobre o meu trabalho, ou melhor, sobre o filme que resultou no trabalho.

O filme se passa há mais de 20 mil anos, na era pré-histórica. Nesse contexto iniciava-se a Era do Gelo, em que os animais começavam a migrar para o Sul, fugindo do congelamento.

Nesse cenário surge Manfred, um mamute enorme e solitário, que vai contra o fluxo de todos os outros animais. Ele continua seu caminho, e não tenta fugir da grande frente glacial que chegará à região.

É durante o começo de sua jornada que ele conhece Sid, um bicho preguiça pra lá de atrapalhado, e juntos encontram um bebê humano. A partir daí, surge à missão: devolver o bebê a sua família. Em meio a tudo isso aparece Diego, o tigre-dente-de-sabri, que foi encarregado pelo seu bando de seqüestrar a criança.

Antes dessa incrível jornada terminar, este diferente trio passa por lavas ferventes, escapam de traiçoeiros túneis de gelo e conhecem um pré-histórico esquilo chamado Scrat, uma criatura compulsiva por sua noz.

As vozes dos animais ficaram por conta de Diogo Vilela – Manny o mamute, Márcio Garcia – Diego tigre-dente-de-sabri, e Tadeu Mello emprestou sua voz para o hilariante bicho preguiça, a dublagem em nada diminuiu a animação, ou deixou a desejar, pelo contrário.

Ao longo da história os três tornam-se companheiros inseparáveis e apesar dos desafios e diferenças, juntos descobrem valores como família, gratidão, compaixão e amizade.

E pra quem gosta de animação A Era do Gelo tem continuação, novas e divertidas aventuras em A Era do Gelo 2.


Até a próxima.

24 de novembro de 2007

Acontece com todo mundo


E olha só o texto que uma conversa no messenger rendeu.

Há muito não falava com a minha amiga carinhosamente apelidada de Creck ( não vou entrar em detalhes) mas o assunto é, na última vez que nos falamos a vida dela estava lindamente estabilizada, bom emprego, bom namorado, relacionamento estável de 4 anos, perfeito entendimento essas coisas.Imaginem o meu choque quando hoje ela me diz que levou um pé do "homi" e dias depois foi demitida!!

Me diz se isso não é coisa de filme??? E por falar nisso, a pérola de hoje é dos idos de 1934 e chama-se Aconteceu naquela noite (It Happened One Night, EUA, 1934).

No filme Ellie Andrews (Claudette Colbert), uma jovem rica e mimada foge de casa para se casar com cara para o desgosto do pai, só que nessa fuga tudo de pior lhe acontece ( lhe roubam a mala com dinheiro e ela ainda tem que depender de um cara que aparentemente odeia) o cara em questão é um jornalista desempregado e malandro, Peter (Clark Gable), sensacional inclusive.

Não que a história da minha amiga tenha muito em comum com a da Ellie, mas as coincidências começam no processo que elas enfrentam depois das decepções.

No filme, a Ellie descobre um mundo novo ao lado do jornalista,a beleza na simplicidade e como não poderia deixar de ser, se apaixonha pelo "chavo". Mas o bacana é toda a transformação que ela passa, assim como a minha amiga.

Quando o mundo da Creck desmoronou, uma nova fase se iniciava, e eu exultei de alegria quando ela me disse que nem houve tempo pra deprê, que os amigos ( graaandes e salvadores amigos) a fizeram ver que agora seria bola pra frente né, afinal a fila anda .

No fim,pra cada situação horrorosa sempre tem algum momento lindo pra compensar. Vejam a Creck por exemplo, é uma nova mulher! Claro que há a saudade, mas o rio tem que continuar correndo né.

E a verdade é: amigos são essenciais pra nossa sobrevivência, o que seria da Creck por exemplo nesse momento dose , sem os amigos pra gritar pr ela que a vida é bela??

Seja você uma Ellie da vida ou uma simples Creck encare as decepções como motivos de risadas com os amigos mais tarde.

um abraço,





21 de novembro de 2007

Cada estrela tem seu brilho




O cotidiano da maioria dos paulistanos é retratado no filme A Via Láctea, Brasil, 2007, da diretora Lina Charmie, com Marco Ricca como Heitor e Alice Braga como Julia.

Ao contrário do filme O Passado, neste filme é o Homem que corre atrás da mulher, devido a uma briga por telefone após anos de namoro.

Heitor, um escritor e professor universitário é apaixonado por Julia, uma mulher bem mais nova que gosta de animais, de teatro, além de sair de balada para dançar como a maioria das jovens na sua idade.

O fato é que, Heitor sai com seu carro desesperadamente para encontrar Julia e conversar a respeito da relação desgastada entre os dois. Só que Heitor se depara com o trânsito infernal da cidade de São Paulo e praticamente fica impossível chegar ao encontro de Julia.

Quem mora na cidade se identifica muito porque é exatamente o que acontece no dia a dia daqueles que enfrentam os engarrafamentos nas ruas da Megalópole.

Preso no trânsito, Heitor fica pirado com alucinações e visões estranhas durante o trajeto. Ele pensa em hipóteses de fim e recomeço do romance, além de passar por situações estranhas e difíceis. Engraçado é que, quando estamos atrasados o trânsito se torna mais infernal, você não concorda?

No final você pergunta se tudo realmente aconteceu, e a analogia da Via Láctea(das estrelas) com o amor e o romance da história é entendido com o final do filme.

Agora é só conferir para realmente saber que fim que deu tudo isso.

Abraço.

MaRcELo BoCa DoS sAnToS

5 de novembro de 2007

Tão contrário de si ... já dizia Camões


"Tão contrário de si é o amor" Se eu disser que só saquei mesmo a profundidade dessa frase esses dias, vocês acreditam!?!?
Pois é, e como já é de praxe eu faço aqui a ligação dela com um filminho!
Há uns dois meses eu emprestei pra uma amiga o filme Orgulho e Preconceito ( Pride & Prejudice, Reino Unido 2005), no último sábado ela me devolveu e pra relembrar algumas coisas eu resolvi vê-lo novamente, só aquelas cenas né, as que a gente mais gosta e não se cansa de ver.

A história é essa, que acontece o tempo todo, duas pessoas que aparentemente se odeiam mas no fundo o sentimento é outro. Elizabeth Bennet ( Keira Knightley) é daquelas mocinhas independentes, mas vive numa época em que as mulheres são criadas pra casar e serem boas donas de casa. No caso dela, isso não funciona, não quer se casar, vive pros livros e é extremamente simpática e inteligente. Num belo dia, ela conhece o Mr. Darcy ( magistralmente interpretado pelo Matthew Macfadyen) e eis onde começa a nossa história.


A princípio ela o vê como o cara mais arrogante e orgulhoso da galáxia, e ele a vê como a mocinha mais atrevida do mundo. Nem preciso dizer que o filme é um show de diálogos bem construídos e belas tiradas. Os dois não podem se encontrar sem que haja um atrito, ele é o cara mais rico da região e ela tem uma mãe que venderia a alma para vê-la casada.


Gente do céu!!!!!!!! Num momento festa , o Mr. Darcy convida a Lizzie para dançar e ela solta essa: " Eu acabei de aceitar o convite do cara que jurei odiar eternamente?" E olha aí onde a frase de Camões se encaixa.

Não sei quanto a vocês, mas eu tenho uma ENORME inclinação a me interessar por caras que geralmente não são " meu número" , é sempre assim, a gente passa a vida dizendo o que não gosta nos homens e de repente se vê perdida por um fulano que mostra que o amor é a melhor coisa que existe pra nos contradizer!


Tem uma palavra que eu A-DO-RO pra descrever esses fulanos: encantador.

Me corrijam se eu estiver errada ( e não se esqueçam que digo isso baseada em toda a carga romântica que carrego, já disse sou dessas que ainda acredita em príncipe encantado) dá pra usar qualquer outra palavra pra descrever a pessoa que faz você voar, que tem os olhos mais lindos do universo, a voz que faz você tremer e te faz querer tirá-la de seus sonhos pra encher de beijinhos? Encantador se encaixa perfeitamente...


Depois que os dois do filme se tocam que estão apaixonados, começa um diálogo perfeito de olhares, até chegar uma cena em que já desesperado o Mr. Darcy diz a Lizzie " You have bewitched me, heart,body and soul, and I love you" ( você encantou minha mente, meu coração e meu corpo e eu te amo) me diz se isso não é de causar infarto fulminante!?


De novo eu recomendo, quem puder ler a obra de Jane Austen na qual o filme se baseia é melhor ainda, o filme leva o mesmo nome do livro.


Ai, no fim a gente sofre mas não há nada mais encantador que sentir-se encantada por alguém né, fazer o quê, é nossa sina.


Um abraço,

1 de novembro de 2007

O Ano em que meus pais saíram de férias







Um jovem de 12 anos, Mauro, se vê forçado à ir morar na casa do avô, por conta de férias de seus pais. O que ele ainda não sabe é que estão fugindo da ditadura militar, que abalou o país nas décadas de 60 e 70.




Quando chega à nova casa, após horas esperando, descobre que seu avô havia falecido naquela mesma tarde. Mauro então se vê sozinho, até que um velho judeu, Shlomo o acolhe e convida para viver em sua casa. O garoto vive então uma realidade de muito diferente da sua. Passa tardes sozinho na casa do senhor, não vai à escola e ainda sofre preconceito por não ser judeu. Quando isso pesa em sua personalidade sonhadora, ele decide então ir morar na casa de seu falecido avô e viver a vida da maneira que ele deseja: Passa dias de imaginação vivendo em um mundo paralelo onde não sai de casa para não perder nenhuma possível ligação ou notícias dos pais.



O filme é situado na época da copa de 70. Mauro é fanático por futebol. Grande parte de seu mundo de faz- de -conta e de seus sonhos relaciona-se à isso. Ele espera a data da copa ansiosamente, pelo futebol, mas principalmente por ser o dia em que seus pais "voltam de férias".



A percpção e a narração do filme ficam por conta do menino, sem dar muitas informações políticas ou sobre a ditadura em si. Ele mosta um olhar mais inocente e preocupado com o lado mais lúdico da história, mostrando o personagem principal sofrer por conta de algo que está fora de seus entedimentos.



Para dar mais realismo ao filme, moradores do bairro, judeus, italianos, foram chamados para atuar, dando assim autencidade à obra com direção eficaz de Cao Hamurguer.



O longa mostra altos e baixos do protagonista em sua vivência num bairro com tanta diversidade cultural, em seu mundo a parte, porém sempre esperando que acabe logo o ano em que seus pais sairam de férias.




Palavra de quem sabe




Valdir Baptista,coordenador e professor do curso de Rádio e TV da Universidade Anhembi Morumbi, além de ser mestre em Comunicação Semiótica (PUC) e doutorando em Cinema, Rádio e TV (USP) . Fala sobre suas preferências cinematográficas à equipe do Cineopse.




Cineopse: Quando começou a paixão pelo cinema?

Valdir Baptista: Gosto de cinema desde garoto, pela televisão e assistindo matinês (naquela época, havia cinemas de bairro com sessões duplas de domingo, chamadas matinês, dedicadas às crianças e aos adolescentes). Depois, aos 17 anos, comecei a freqüentar mostras de cinema.

Cineopse: Quais os seus gêneros prediletos, diretores e atores?

Valdir: Eu gosto de tudo, embora prefira o que chamam de “cinema de arte”, que alguns críticos de cinema consideram um “gênero” cinematográfico. Quanto a diretores, gosto mais dos antigos, que já morreram (Fritz Lang, Antonioni, Billy Wilder etc). Dos atuais, gosto muito de David Cronenberg e Quentin Tarantino).

Cineopse: Tem um filme do coração? Se sim, qual e por quê?

Valdir: Eu gosto de muitos filmes, mas não tenho um que considere especial.

Cineopse: Pra você, o que significa o cinema?

Valdir: O cinema é um meio de expressão que me agrada particularmente. Já trabalhei com cinema, escrevi crítica de filmes, fiz uma tese de mestrado sobre um filme, fiz o projeto de curso do curso de Cinema da Universidade Anhembi Morumbi... Enfim, tenho uma relação muito próxima tanto com o fazer cinematográfico e reflexão sobre os filmes. Leciono, inclusive, disciplinas correlatas ao cinema, o que me ajuda a ganhar o sustento. Logo, o cinema é uma parte importante da minha vida.

Cineopse: Como vê hoje o cinema nacional?

Valdir: O cinema nacional recebeu muitos investimentos nos últimos anos e, principalmente pelo apoio da Rede Globo, via Globo Filmes, reconquistou o público brasileiro. Essa é, na minha opinião, a grande novidade do cinema brasileiro.

Cineopse: Tem o costume de ver filmes independentes?

Valdir: Eu prefiro, em geral, os independentes, embora não tenha preconceito contra o “cinemão”.

Cineopse: Se pudesse trabalhar diretamente com cinema, em que parte atuaria? Direção, atuação, roteirização etc...

Valdir: Direção e roteiro são as áreas que mais me atraem.

Cineopse: E por fim , o que te chama mais atenção em um filme?

Valdir: O tema é o fator principal que me atrai num filme.


Crédito para a foto: Marcelo Boca

Shrek 4!

Para quem gosta de desenhos animados, sem dúvida simpatiza com a animação da Dreamworks, Shrek.

Após o sucesso da terceira edição do longa de animação, a empresa não pára no tempo e anuncia já o quarto título para maio de 2010.

O título do filme será "Shrek Goes Fourth", mas ainda não tem enredo definido, mas deve seguir a fórmula cômica e sempre muito bem trabalhada dos três primeiros filmes.

Além deste quarto título, a Dreamworks também lançará no fim deste ano "Shrek The Halls", que nada mais é do que um especial de natal da turma do pântano e será exibido no dia 28 de Novembro, na rede de televisão americana ABC. Ainda não há previsão para exibição no Brasil.

Além de ter o quarto filme do ogro mais famoso do mundo em sua agenda para 2010, a Dreamworks também anunciou a criação de um novo filme, este, que está previsto para o final do mesmo ano, trata da história de um super-herói que acidentalmente mata o seu arqui-rival.

O nome do novo longa de animação da Dreamworks será chamado de "Master Mind" e a idéia do filme foi comprada da "Red Hour Films" produtora do comediante Ben Stiller (Quem vai ficar com Mary, Entrando numa fria)