"Coração diz pra mim, por que é que eu fico sempre desse jeito...!?!? Tá, a música não é das melhores mas esse verso se encaixa bem nos devaneios de hoje.Verdade seja dita, se o coração fosse uma pessoa, com certeza eu seria uma das que iria quebrá-lo no tapa! Fala a verdade, eita coisa pra colocar a gente em rolo!
No sábado passado eu vi " Um beijo roubado" ( My Blueberry Nights, França/ China/ Hong Kong, 2007) e estava até comentando com minha sócia de blog que esse filme provavelmente renderia muitas reflexões aqui, mas vou me aventurar em duas... escolhas e solidão.
Quando eu falei que a música do José Augusto caberia bem, é por várias razões, uma delas é porque pra mim ela seria trilha perfeita para a personagem de Norah Jones no filme, a Elizabeth. Olha a história, uma bela noite ela leva um pé e ao que parece é a última a saber disso, fica sabendo porque liga no bar onde sempre jantava com seu namorado descobre que ele está lá, jantando com a namorada dele!!! É mole!?!?
Depois desse sutil " se manda " ela resolve pegar a estrada para esquecer o cidadão. Durante essa viagem, ela conhece figuras bem incomuns, cada uma com uma história pra contar, e várias envolvendo nosso amigo do primeiro parágrafo, esse mesmo, o coração.
Gente, já vou avisando que o post de hoje com certeza será mais longo que os anteriores mas se vocês assistirem o filme me darão razão.
Voltando, antes de sair de New York, a Lizzie vai até o tal bar e acaba conhecendo o Jeremy ( Jude Law, sem comentários) um inglês que tinha diversos sonhos, um deles ser maratonista, mas se apaixonou e acabou dono de um bar na Big Apple. Uma das coisas mais legais desse longa, é a relação entre o Jeremy e a Lizzie, alguma coisa muda com a cena das chaves... pois é, em cima do balcão do bar há um pote repleto de chaves, inclusive a Lizzie deixou as do apartamento dela lá e pediu ao Jeremy para entregar ao fulano que a largou. Nesse pote estão as chaves de várias pessoas que passaram pela mesma situação, inclusive as do Jeremy mesmo que foi descartado por uma mocinha russa... enfim, ali estavam diversas portas que foram dolorosamente fechadas.
Os dois acabam se tornando confidentes, ela passa a freqüentar o bar todas as noites, e os dois conversam e conversam e uma coisa linda acontece. Essa ligação inexplicável, na verdade a impressão que tenho é que a Lizzie passa a ser um elo com o lado de fora do bar que o Jeremy tem, já que a vida dele é o bar apenas, com ela lá tudo fica digamos... novo!
Eis que chega o momento da partida, a Lizzie vai embora deixando pra trás as chaves e o Jeremy... na verdade ele já tinha se tocado que alguma coisa nela mexia com ele, mas ela acho que não, e assim coloca o pé na estrada e se manda , em busca de explicações.
Não vou entrar em detalhes quanto às histórias dos personagens, prometi me ater á dois pontos apenas, quem sabe num outro post né.
Enquanto ela viaja, manda cartões pra ele, que nunca são respondidos, não por falta de vontade dele, é que as respostas não a alcançavam em tempo, ela estava em constante mudanças, mochileira mesmo.É impresionante como a distância as vezes aproxima as pessoas. Há magia em descobrir alguém sem necessariamente conviver com ela, é um misto de sensações a cada descoberta, com o novo vem a ansiedade em comprovar o que se descobre e ao mesmo tempo saber mais.
O Jeremy vai acumulando tudo o que ele sabe da Elizabeth ao mesmo tempo em que a vontade de vê-la, de ouvir sua voz é arrasadora, num momento "X" bate o desespero, gente essa parte é de matar, tamanha a vontade dele em falar com ela... no meio disso tudo mudanças acontecem com ele, todas as chaves são devolvidas aos seus donos, chega de guardar lembranças né, a russa volta pra falar com ele depois de ter simplesmente desaparecido, e ele também fecha essa porta definitivamente e joga a chave fora! Ótimo! Recomeço mesmo!
Sei lá, as vezes a gente se habitua tanto com solidão, que quando aparece uma mínima e incerta chance de luz ao nosso mundo, nos agarramos desesperadamente à ela, foi o que aconteceu ao Jeremy! Ele lá sozinho no seu balcão com sua torta de blueberry esperando pela Lizzie.É o que acontece a todo instante com a gente, ao nosso redor... enfim.
Muitas vezes as nossas escolhas nos trazem as tais decepções, vide Elizabeth e seu sutil pé na bunda, garanto que ela não imaginou esse lado do escolhido ao optar por ele.A situação nos leva ao desespero, que leva à solidão e daí por diante. Felizmente no caso dela havia o Jude Law pra salvar a pátria né.
Por fim ela volta com uma super bagagem , inclusive sabendo que o coração dela não era o único a estar em pedaços, que isso não era implicância do destino e decide fechar a porta e abrir uma nova, ao lado do Jeremy.
Daí eu fiquei pensando em fazer um molho , fechar todas as portas mal resolvidas que deixei pra trás e jogar as chaves fora! Que tal?? Quem vem comigo?
Vejam esse filme, aguardem mais posts sobre ele e sejam felizes! Não é o que todos nós queremos!?
beijos
No sábado passado eu vi " Um beijo roubado" ( My Blueberry Nights, França/ China/ Hong Kong, 2007) e estava até comentando com minha sócia de blog que esse filme provavelmente renderia muitas reflexões aqui, mas vou me aventurar em duas... escolhas e solidão.
Quando eu falei que a música do José Augusto caberia bem, é por várias razões, uma delas é porque pra mim ela seria trilha perfeita para a personagem de Norah Jones no filme, a Elizabeth. Olha a história, uma bela noite ela leva um pé e ao que parece é a última a saber disso, fica sabendo porque liga no bar onde sempre jantava com seu namorado descobre que ele está lá, jantando com a namorada dele!!! É mole!?!?
Depois desse sutil " se manda " ela resolve pegar a estrada para esquecer o cidadão. Durante essa viagem, ela conhece figuras bem incomuns, cada uma com uma história pra contar, e várias envolvendo nosso amigo do primeiro parágrafo, esse mesmo, o coração.
Gente, já vou avisando que o post de hoje com certeza será mais longo que os anteriores mas se vocês assistirem o filme me darão razão.
Voltando, antes de sair de New York, a Lizzie vai até o tal bar e acaba conhecendo o Jeremy ( Jude Law, sem comentários) um inglês que tinha diversos sonhos, um deles ser maratonista, mas se apaixonou e acabou dono de um bar na Big Apple. Uma das coisas mais legais desse longa, é a relação entre o Jeremy e a Lizzie, alguma coisa muda com a cena das chaves... pois é, em cima do balcão do bar há um pote repleto de chaves, inclusive a Lizzie deixou as do apartamento dela lá e pediu ao Jeremy para entregar ao fulano que a largou. Nesse pote estão as chaves de várias pessoas que passaram pela mesma situação, inclusive as do Jeremy mesmo que foi descartado por uma mocinha russa... enfim, ali estavam diversas portas que foram dolorosamente fechadas.
Os dois acabam se tornando confidentes, ela passa a freqüentar o bar todas as noites, e os dois conversam e conversam e uma coisa linda acontece. Essa ligação inexplicável, na verdade a impressão que tenho é que a Lizzie passa a ser um elo com o lado de fora do bar que o Jeremy tem, já que a vida dele é o bar apenas, com ela lá tudo fica digamos... novo!
Eis que chega o momento da partida, a Lizzie vai embora deixando pra trás as chaves e o Jeremy... na verdade ele já tinha se tocado que alguma coisa nela mexia com ele, mas ela acho que não, e assim coloca o pé na estrada e se manda , em busca de explicações.
Não vou entrar em detalhes quanto às histórias dos personagens, prometi me ater á dois pontos apenas, quem sabe num outro post né.
Enquanto ela viaja, manda cartões pra ele, que nunca são respondidos, não por falta de vontade dele, é que as respostas não a alcançavam em tempo, ela estava em constante mudanças, mochileira mesmo.É impresionante como a distância as vezes aproxima as pessoas. Há magia em descobrir alguém sem necessariamente conviver com ela, é um misto de sensações a cada descoberta, com o novo vem a ansiedade em comprovar o que se descobre e ao mesmo tempo saber mais.
O Jeremy vai acumulando tudo o que ele sabe da Elizabeth ao mesmo tempo em que a vontade de vê-la, de ouvir sua voz é arrasadora, num momento "X" bate o desespero, gente essa parte é de matar, tamanha a vontade dele em falar com ela... no meio disso tudo mudanças acontecem com ele, todas as chaves são devolvidas aos seus donos, chega de guardar lembranças né, a russa volta pra falar com ele depois de ter simplesmente desaparecido, e ele também fecha essa porta definitivamente e joga a chave fora! Ótimo! Recomeço mesmo!
Sei lá, as vezes a gente se habitua tanto com solidão, que quando aparece uma mínima e incerta chance de luz ao nosso mundo, nos agarramos desesperadamente à ela, foi o que aconteceu ao Jeremy! Ele lá sozinho no seu balcão com sua torta de blueberry esperando pela Lizzie.É o que acontece a todo instante com a gente, ao nosso redor... enfim.
Muitas vezes as nossas escolhas nos trazem as tais decepções, vide Elizabeth e seu sutil pé na bunda, garanto que ela não imaginou esse lado do escolhido ao optar por ele.A situação nos leva ao desespero, que leva à solidão e daí por diante. Felizmente no caso dela havia o Jude Law pra salvar a pátria né.
Por fim ela volta com uma super bagagem , inclusive sabendo que o coração dela não era o único a estar em pedaços, que isso não era implicância do destino e decide fechar a porta e abrir uma nova, ao lado do Jeremy.
Daí eu fiquei pensando em fazer um molho , fechar todas as portas mal resolvidas que deixei pra trás e jogar as chaves fora! Que tal?? Quem vem comigo?
Vejam esse filme, aguardem mais posts sobre ele e sejam felizes! Não é o que todos nós queremos!?
beijos
Crédito para a foto: http://www.cineclick.com.br/ e pro José Augusto né, afinal é ele quem canta " Agüenta coração"...
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