Vou confessar que a primeira experiência com o diretor (O despertar dos mortos, 1978) não foi das mais agradáveis, mas como disse leva tempo pra aprender. Vamos aos fatos.
Recentemente dediquei algumas noites às obras de terror. O mais legal disso é ver que muitas delas vem carregadas de críticas, teorias e outras cositas além de jatos de sangue e vísceras ao vento. Terra dos mortos (Land of the dead, 2005), retrata o tempo em que zumbis dominaram o mundo e os poucos humanos sobreviventes estão confinados em uma cidade cercada por muros. Se por um lado tem gente lutando contra os mortos-vivos para ganhar mais alguns dias, fora da cidade a turma endinheirada vive em um prédio de luxo completamente alheia à essa realidade da turma pós-enterro.
Riley (Simon Baker, o mentalista rs) faz parte de um grupo de “garis” da cidade responsável por fazer a limpa de noite, com alguns macetes eles distraem os cadáveres ambulantes e matam de novo os pobrezinhos. Tudo vai funcionando até que os joguinhos não mais prendem a atenção dos mortos, e eles começam a perceber que de uma maneira estranha a turma do além túmulo começa a se organizar pra contra-atacar.
Lembra que eu falei das críticas? Pois bem, esse longa em especial vem recheado das sociais. Uma das possibilidades e enxergar os mortos como os famigerados países do terceiro mundo. Por um tempo como fantoches das potências (os vivos), à disposição, sem pensar ou agir por conta própria. A turma de fora do cerco pode ser considerada as potências mundiais. Em seus paraísos onde tudo se compra não fazem ideia do que acontece fora dali. O trabalho sujo é feito sempre por um “morto-vivo”.
Pra surpresa de todos, os zumbis começam a se organizar e é sensacional o levante! Daí já não tem barreira, é pescoço rasgado, corpos as pedaços, aortas partidas e muito mas muito sangue! Afinal, é um filme de terror. Mais do que isso, um terror que te coloca pra pensar )quando você finalmente consegue desfazer as cenas que ficam na mente de humanos destroçados rs). É claro que essa ainda é uma visão muito simplista de toda a mensagem do filme, não teria como colocar todas as minhas impressões sem ocupar muito espaço.
Enfim, se eu fosse você chamaria alguém pra segurar tua mão, perderia o medo e manda ver num longa do gênero. O que não falta são opções meu caro leitor.
Fica a dica!
beijos
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