1 de setembro de 2010

Terra dos mortos

Filmes de terror. Falar sobre eles sempre gera polêmica. Tem gente que não gosta muito, tem gente que odeia mas pouquíssimas pessoas gostam. Os que amam então, menos ainda. Felizmente, e digo isso batendo no peito hein, eu faço parte dos que gostam e muito, quase na turma dos que amam (ainda preciso aprender umas coisinhas para amar). E já que vamos falar de terror, por que não dedicarmos esse post ao genial George Romero.

Vou confessar que a primeira experiência com o diretor (O despertar dos mortos, 1978) não foi das mais agradáveis, mas como disse leva tempo pra aprender. Vamos aos fatos.

Recentemente dediquei algumas noites às obras de terror. O mais legal disso é ver que muitas delas vem carregadas de críticas, teorias e outras cositas além de jatos de sangue e vísceras ao vento. Terra dos mortos (Land of the dead, 2005), retrata o tempo em que zumbis dominaram o mundo e os poucos humanos sobreviventes estão confinados em uma cidade cercada por muros. Se por um lado tem gente lutando contra os mortos-vivos para ganhar mais alguns dias, fora da cidade a turma endinheirada vive em um prédio de luxo completamente alheia à essa realidade da turma pós-enterro.

Riley (Simon Baker, o mentalista rs) faz parte de um grupo de “garis” da cidade responsável por fazer a limpa de noite, com alguns macetes eles distraem os cadáveres ambulantes e matam de novo os pobrezinhos. Tudo vai funcionando até que os joguinhos não mais prendem a atenção dos mortos, e eles começam a perceber que de uma maneira estranha a turma do além túmulo começa a se organizar pra contra-atacar.

Lembra que eu falei das críticas? Pois bem, esse longa em especial vem recheado das sociais. Uma das possibilidades e enxergar os mortos como os famigerados países do terceiro mundo. Por um tempo como fantoches das potências (os vivos), à disposição, sem pensar ou agir por conta própria. A turma de fora do cerco pode ser considerada as potências mundiais. Em seus paraísos onde tudo se compra não fazem ideia do que acontece fora dali. O trabalho sujo é feito sempre por um “morto-vivo”.

Pra surpresa de todos, os zumbis começam a se organizar e é sensacional o levante! Daí já não tem barreira, é pescoço rasgado, corpos as pedaços, aortas partidas e muito mas muito sangue! Afinal, é um filme de terror. Mais do que isso, um terror que te coloca pra pensar )quando você finalmente consegue desfazer as cenas que ficam na mente de humanos destroçados rs). É claro que essa ainda é uma visão muito simplista de toda a mensagem do filme, não teria como colocar todas as minhas impressões sem ocupar muito espaço.

Enfim, se eu fosse você chamaria alguém pra segurar tua mão, perderia o medo e manda ver num longa do gênero. O que não falta são opções meu caro leitor.

Fica a dica!

beijos

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